A sucessão de fatos relacionados às investigações e medidas tomadas diante dos atos antidemocráticos deixou o cenário político ainda mais efervescente nessas últimas horas, especialmente após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar a prisão do ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Fabio Augusto Vieira e do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres.
As novidades fizeram o cerco ao movimento golpista se fechar e chamaram a atenção para a possibilidade de as próximas medidas atingirem o ex-presidente da República. Jair Bolsonaro é apontado no mundo político como o principal incentivador das ações extremistas e responsável direto pela avalanche de destruição que vandalizou os prédios dos três Poderes no domingo (8). As apurações em andamento envolvem diferentes conexões entre atores que teriam relação com o ocorrido.
Em entrevista ao Brasil de Fato na noite de terça-feira (10), o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, não descartou que as investigações cheguem ao ex-presidente e que neste caso, Bolsonaro seja punido civil e criminalmente.
” Eu espero que as investigações sejam concluídas, que tudo aquilo que nós estamos assistindo possa ser fruto de uma apuração rigorosa e que os responsáveis sejam identificados e punidos – os financiadores, os que estimularam, os que apoiaram. Se eventualmente as investigações chegarem à figura do Bolsonaro e sua família, que ele seja responsabilizado criminal e civilmente e responda na forma da lei por todas as irregularidades e crimes que ele possa ter cometido”, disse.
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